J-AGRO é um grupo de ex-estagiários do programa do Ministério da Agricultura do Japão para agricultores nikkeis do Brasil, Argentina, Paraguai, Bolivia e Peru que recentemente se incorporou ao programa.
Este site visa compartilhar e divulgar conhecimentos adquiridos durante treinamentos no Japão para trocar ideias entre agricultores nikkeis da América do Sul e o Japão.


MISSÃO

01

Compartilhar conhecimentos, ideias e experiências para ajudar o agronegócio das entidades envolvidas.

VISÃO

02

Ser uma entidade referência de informações de consultoria, busca de soluções, networking e treinamentos que busquem o desenvolvimento socioeconômicos agrícola da América do Sul.

VALORES

03

1- Ética
2- Cooperação
3- Pessoas em primeiro lugar

1ª Reunião de Fortalecimento Nikkei 2021

Texto: Kennye Taiger Pratts Ernst / J-Agro


No dia 12 de Julho, tivemos a nossa 1ª Reunião de Fortalecimento para a comunidade Nikkei de 2021, com a participação de mais 160 pessoas de diversos países, entre eles o diretor da divisão de investimentos do Ministério de Agricultura, Silvicultura e Pesca da América, o Sr. Miyasako que compartilhou suas palavras na apresentação. A reunião teve duração de 2 horas, com uma excelente participação das entidades organizadoras do evento (CKC, MAFF e J-Agro) e de todos os participantes.

Neste encontro ressaltamos os fortes laços entre comunidades Nikkeis destes  9 países (Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Japão, México, Paraguai, Peru e Uruguai) e a parceria com o Ministério de Agricultura, Silvicultura e Pesca do Japão (MAFF) desde 2013 em busca do fortalecimento e o desenvolvimento cultural entre entidades. 

Com um breve vídeo foi mostrado a agenda desse ano (NikkeiAgri2021-22 - YouTube), que se deu início com esta 1ª reunião, e seguirá com um cronograma de seminários, intercâmbios, rodada de negócios que inclui uma atualização em nosso banco de dados para uma melhor comunicação com as empresas interessadas, entre outras atividades com muito conteúdo didático e dinâmico também. 

Ao todo foram nomeados 10 Seminários que se dará ao início no dia 24 de agosto, com a temática de Controle de Produção, ditada pelo Sr. Hugo Shimada. Seguido por outros com enfoque em diferentes áreas de interesse, como por exemplo: 

Gestão de Solos;

Técnicas de Fruticultura;

Fertirrigação;

Produção de Avícola;

Marketing;

Desenvolvimento de produtos;

Método Kaisen 5S (Técnica Japonesa: seiri, seiton, seiso, seiketsu y shitsuke);

Método Branding (Método Japonês para a construção de Marcas de Sucesso);

Culinária Japonesa

Esta agenda foi preparada depois de ouvir as ideias dos participantes e seu interesse em suas diversas áreas. 

Esperamos suas inscrições e participação de todos aos seminários, intercâmbios e na nossa rodada de negócios em breve. 




                                                        
                                        
                                       


Com incentivo da CKC e do MAFF Produtor de Ovos tem conseguido superar crise causada pela pandemia

 Texto Tiago Henrique

Covid -19 afetou diversos setores da produção agropecuária, mas com planejamento e conhecimento é possível vencer a crise.

O ano de 2020 foi atípico para diversos setores, onde dificuldades geradas pela pandemia de covid-19 afetou negativamente a produção de diversas culturas. Um dos setores afetados diretamente, foi o de produção de ovos que sofreu com o aumento de insumos motivado pela alta do dólar, e sofreu pela baixa de consumo motivado pelo fechamento de restaurantes e escolas. O avicultor chegou a contabilizar um prejuízo de R$50,00 por caixa de ovos de 360 unidades, no ano passado.

Em 2021 não tem sido diferente e as dificuldades têm sido enormes, porém, com o apoio de entidades como a Chuo Kaihatsu Corporation - CKC Brasil que junto ao Ministério da agricultura, silvicultura e pesca do Japão - MAFF, vem realizando o Intercâmbio, Cooperação e Geração de Negócios dos Agricultores Nikkeis da América do Sul, que tem como objetivo fortalecer o relacionamento entre o Japão e 5 países da América do Sul — Brasil, Argentina, Paraguai, Bolívia e Peru. Os produtores têm consigo se destacar e sair da crise. 

O avicultor Sérgio Kakimoto da cidade de Bastos, interior do Estado de São Paulo no Brasil, tem sido um exemplo. Em 2018 ele foi um estagiário da CKC e teve a oportunidade de ir ao Japão, onde conheceu diversos formatos de produção, e trocou inúmeras experiências.  Ao retornar ao Brasil iniciou o processo de sucessão familiar, onde o seu pai Jonas Kakimoto, começou a transferir a direção da empresa. Desde então Sergio tem demonstrado dedicação e muito empenho, colocando em prática as experiências adquiridas no estágio.    “Estamos vivendo por momentos de grande dificuldade, mas ao aplicar o conhecimento adquirido por meio da CKC tem sido possível reverter a situação. Uma das coisas mais importantes que aprendi foi sobre a economia colaborativa e saber o momento de colocar um freio e o momento de investir. É importante o produtor colaborar um com outro e assim fortalecer o setor produtivo. ” Afirma o produtor que hoje tem ampliado suas operações, investindo em logística, marketing e relacionamento. “ A CKC e o MAFF tem proporcionado muito conhecimento, possibilitando novas ideias, e uma integração com produtores japoneses e de países vizinhos. Quando compartilhamos esse conhecimento, conseguimos ter uma visão mais ampla e superar os desafios. ” Enfatiza Sérgio Kakimoto que também é presidente da Associação de Produtores de Ovos de Bastos e Região — Aprobare. A entidade fundada em 2014 também se vinculou a CKC Brasil e tem trazido excelentes frutos para seus associados, oferecendo soluções importantes, como adequação de normas produtivas, proporcionando instrução e conhecimento, além de colaborar diretamente com o produtor ao fornecer equipamentos e treinamentos.

 A entidade acaba de ser beneficiada pela CKC Brasil com um orçamento de 2 mil dólares para a realização de um vídeo institucional, que mostra a atuação da Associação e fortalece ainda mais seus trabalhos. “Essa parceria com a CKC tem sido extremamente importante e tem nos ajudado a crescer, evoluir e proporcionar cada vez mais soluções aos associados. ” Destaca Sérgio Kakimoto.



O avicultor mostrando o funcionamento da empresa para crianças, antes da pandemia 


Sergio recebe o prêmio empreendedor destaque em 2019. Na foto ele brinda ao lado de Francisco Oura da Cooperativa Avícola de Bastos. 



Recebendo certificado do estágio no Japão.


Seminario on-line 2020

Texto: Yoshiko Kanno Takaoka/ Sociedad Cooperativa PIRAPO Agrícola Ltda

Durante los 4 años tuve la gran oportunidad de participar en varias reuniones organizadas por la CKC, de muchos aprendizajes, compartir informaciones y sobre todo, conocer las personas maravillosas. Este año 2020, por la pandemia mundial de CORONAVIRUS (COVID-19) fue un año muy diferente para muchas personas; y a pesar de la circunstancia CKC realizó varios cursos y seminarios online utilizando la tecnología, en dónde fui partícipe del Seminario de Agregación del valor a los productos agrícolas realizada en 3 módulos (día 10 y 24 de noviembre, día 8 de diciembre de 2020), con el señor Kenji Nakamura; luego seminario sobre Mejoramiento de embalaje de los productos con la señora Kozue Eto, los días 10 y 21 de diciembre de 2020.

Quisiera compartir el mensaje que nos deja el señor KENJI NAKAMURA (presidente de Food Land): “CONVIERTA LA BASURA EN DIAMANTE”,Los grandes TESOROS lo tenemos nosotros, cada uno de nosotros. Es cuestión de saber observar bien y de diferentes ámbitos, con otras perspectivas para que podamos imaginar nuevos productos o ideas que posteriormente surja un proyecto de algún negocio interesante. 

Con esto puedo resumir que ¡¡¡¡siempre habrá cosas que APRENDER y las oportunidades las creamos NOSOTROS!!!!







Experiência e o aprendizagem adquirida no Japão

 Elisangela Trzeciak/ COOPATRANS/ CURSO TECNICO - EUIPAMIENTO AGRÍCOLA (10/2019)

Em 2019 a Sra. Elisangela Trzeciak, da   COOPATRANS – Cooperativa Agroindustrial da Transamazônica, foi uma das selecionadas para participar do Curso de Agronegócios- Equipamentos Agrícolas, oferecido pelo Ministério da Agricultura e Pesco do Japão em parceria com a CKC. Hoje, ela nos conta um pouco da sua experiência ao participar do treinamento, e de como a sua participação ampliou e agregou conhecimentos para ser implementados em sua organização. 

(1) Aprendizagem do curso

Para a Sra. Elisangela ter sido uma das selecionadas para participar do programa de intercâmbio no Japão em 2019, foi um privilégio muito grande, uma que a mesma saiu de uma região na Amazônia, com características geográficas, sociais e culturais muito distintas, e sobretudo por ter pouco contato com a cultura oriental, uma vez que colônia japonesa na Transamazônica é muito pequena. 

A mesma teve a oportunidade de conhecer muitas experiências, no processamento e apresentação de produtos como mecanismos de agregação de valor, além de visitas as feiras e mercados de comercialização direta, onde teve a oportunidade de presenciar mecanismos de agregação de valor, tais como: importância das embalagens, apresentação dos produtos, processamento. 

Das coisas que mais impressionou, segundo o relato, foi a enorme capacidade de produção em espaços tão pequenos, e o alto uso de tecnologia na agricultura de precisão, para a produção de alimentos, esse fato se contrapõe muito aos sistemas agrícolas praticados na Amazônia. 

(2) Aplicação do aprendizado

Como aplicação para o conhecimento, Elisangela nos conta sobre a experiencia de conhecer o sistema cooperativista, com sua impressionante organização, e o fomento a participação dos jovens nas atividades da cooperativa. Os questionamentos acerca da sucessão familiar, e as alternativas implementadas na Cooperativa XXXX, visitada, despertou muita curiosidade e reflexão. “Percebi que, assim como em outros lugares do mundo, o envelhecimento da população rural, e a sucessão familiar irá acontecer, e diferente do que eu vi no Japão, em minha região, isso não está sendo trabalhado de nenhuma forma, então para me aprofundar no assunto, me candidatei a um Programa de Mestrado, e em minha pesquisa irei trabalhar com o tema, agradeço ao Treinamento que me abriu os olhos pra tantas possibilidades e pra importância de se envolver cada vez mais os jovens nas atividades das instituições”





Atividades Remotas da Chuo Kaihatsu apresentadas na 2da Reunião do Fortalecimento Nikkei durante o ano de pandemia

 Texto Kennye Taiger Pratts Ernst

Como breve resumo das atividades e reforço de laços entre os países da Sul américa e Japão, a organização CKC (Chuo Kaihatsu Corporation) realizou em parceria com o Ministério de agricultura do Japão e várias outras entidades de diferentes países, a 2da Reunião de Fortalecimento Nikkei (Online). 

Pese a pandemia como um fator limitante em vários aspectos, conseguimos nos reunir com um total de 8 Países, sendo ao todo 7 países da América (Brasil, Argentina, Paraguay, Colômbia, Peru, Mexico, Bolívia e Uruguay).

Também nos acompanharam alguns membros importantes como o Sr. Sakurai, Representante do Ministério de Agricultura do Japão, o Sr. Ricardo Maehara da Embaixada do Brasil no Japão, o Sr. Hiraki Naldo, presidente da ABEM – Brasil e o Sr. Satoshi Yoshida representante Jica Japão.

Foram apresentados os tópicos dos seminários e assuntos sobre a rodada de negócios que realizamos durante o ano. Ao todo foram 12 exitosos seminários online com 6 dissertantes Japoneses e 6 Latino-americanos, todos eles com muito engajamento e participação, e para relembrar, criamos uma lista abaixo.

S.1. Controle de pragas na erva mate

S.2. Turismo rural (Modelo da atividade de ex-bolsista)

S.3.  Conversão à fruticultura

S.4.  Agregação de valor aos produtos agrícolas

S.5.  Adubo orgânico (bokashi)

S.6.  Operação de mercado de venda direta (Micho no Eki) 

S.7.  Vendas on-line de produtos agrícolas

S.8.  Técnicas de fruticultura

S.9.   Melhoria da embalagem do produto

S.10. Operação de pomar turístico (turismo rural)

S.11. Revitalização regional por produtos fora de padrão

S.12. Fertirrigação voltado à Fruticultura 


Também como forma de promover a criação de negócios e relação entre os países, a rodada de negócios que foi realizada durante este último mês, foi para encerrar esta agenda anual. Nela foram apresentadas 12 empresas japonesas interessadas, durante duas semanas completas. 

1ra semana

1. SYSTEM DESIGN LIMITED INC. / 有限会社システムデザイン

2. BIO TECNO NET CO., LTD. / 株式会社ビーティエヌ

3. TAKAYAMA SEED CO., LTD. / 株式会社タカヤマシード

4. TAIKI SANGYO CO., LTD. / 大紀産業株式会社

5. CANASIA JAPAN LTD. / カナジアジャパン株式会社

6. EM RESEARCH ORGANIZATION / 株式会社EM研究機構


2da Semana 


7. KANSAI CORPORATION / 関西産業株式会社

8. TOPMAN CO., LTD. / 株式会社トップマン

9. ADIRZUS S.A / 株式会社アディルザス

10. IMAI LIMITED / 株式会社イマイ

11. BLUEBEE, INC. / 株式会社BLUEBEE

12. KETT ELECTRIC LABORATORY / 株式会社ケツト科学研究所


FORMACIÓN DE LIDERES SUCESORES

 Yoshiko Kanno Takaoka/ Sociedad Cooperativa PIRAPO Agrícola Ltda/ Treinamento para formação de líderes (10/2016)

CAMBIO DE VISIÓN QUE PUEDE CREAR NUEVAS PERSPECTIVAS Y NUEVOS NEGOCIOS.

Tuve una gran oportunidad de ser integrante del entrenamiento de formación de Lideres sucesores, en octubre del año 2016, donde pude visualizar y aprender cosas nuevas, diferentes a las situaciones que se acostumbran en mi comunidad (Pirapó- Paraguay).

La base de la agricultura japonesa, la sexta industrialización y la creación de MARCA es un concepto muy interesante. Por la sexta industrialización se entiende como una estructura de gestión que incluye desde la producción primaria, industrialización, la distribución y la venta de productos finales.  No es una tarea fácil, pero la clave de esta estructura siempre busca la calidad, frescura del producto y la seguridad alimentaria. 

Es importante destacar el ejemplo del desarrollo y lanzamiento de nuevos productos de acuerdo con las necesidades de los consumidores, el productor escucha las voces del cliente, mejora el empaquetamiento y las etiquetas, ahí es donde pude apreciar el buen relacionamiento entre productor y consumidor, así la importancia del producto con valor agregado. 


Aplicación de aprendizaje /Plan de acción

En una situación y entorno diferente (Japón y Paraguay), será difícil aplicar en forma directa los conocimientos adquiridos, pero quiero tener esa iniciativa de ir promoviendo a hacer cosas pequeñas, fomentar de ser partícipe en los cursos, capacitaciones con iniciativa propia de las personas. Como vivimos en un entorno de mucha conformidad en cuanto al estilo de vida cotidiana, no será una tarea fácil.

Busco concientizar a ver las cosas con diferentes perspectivas, quisiera guiar y dar soportes que ayuden a descubrir nuevas ideas y generar nuevos negocios que permitan una nueva fuente de ingreso familiar y por ende la sostenibilidad de la comunidad.

Otro punto muy importante es, tener contactos e intercambiar informaciones e ideas con los compañeros becarios de países vecinos. Destaco que uno de los objetivos logrados fue organizar un viaje de la Comisión de Damas de la Cooperativa Pirapó, en octubre del año 2019, y lograr un encuentro e intercambio con las damas de ADESC, fue una experiencia muy valiosa y a la vez beneficiosa para las damas.












A pedra no meio do caminho.

 Texto: Shinichi Ino/ Izumi Honda

O Projeto de Intercâmbio, Cooperação e Geração de Negócios dos Agricultores Nikkeis da América do Sul é uma iniciativa do Ministério da Agricultura, Silvicultura e Pesca do Japão-MAFF, e tem como o objetivo o fortalecimento do elo entre os produtores rurais nipônicos e o Japão. Mais informações acesse o link abaixo:

http://www.nikkeiagri.jp/en/index.html

Ao longo dos anos recrutamos bolsistas para vivenciar e conhecer o que o Japão tem de melhor a oferecer para a agricultura da América do Sul. Desde 2011 enviamos pouco mais de 200 bolsistas para o Japão, e também convidamos alguns especialistas do Japão para ministrarem palestras para os países da América do Sul. O presente blog foi criado para divulgar as experiências adquiridas pelo ex-bolsistas. Ainda recém criado comparado ao número de bolsistas enviados, há poucas matérias, mas temos a meta de implementar paulatinamente as informações.

No ano 2020-21 a Covid-19 se tornou uma pedra no meio do caminho, não só para nós e sim para o mundo todo. Devido as circunstâncias da pandemia, inviabilizaram por completo o envio de bolsistas para o Japão, ao qual fomos obrigados a remodelar o formato de execução do projeto às pressas.  Reunimos por várias vezes com o MAFF, discutimos os mínimos detalhes para adaptar-nos ao novo normal, o que ocasionou um atraso no início das atividades comparado aos anos normais.

Todos os eventos passaram a ser ministrados virtualmente. Como o formato on-line era inédito, tivemos problemas e erros no início, no decorrer do tempo fomos corrigindo e melhorando. Ministramos 12 cursos on-line no total, sempre buscando os melhores profissionais da área para atender a demanda dos agricultores da América Latina.

Diferentes dos anos anteriores, o formato on-line possibilitou a participação do maior número de beneficiados e abriu as fronteiras para além do nosso círculo, participações inéditas dos outros países como Uruguai, Colômbia e México. No futuro com a distribuição das vacinas e a pandemia for controlada, a tendência é retomar o foco do nosso projeto e enviar novos bolsistas para o Japão, mas não descartamos as possibilidades de dar continuidades aos cursos on-line.

O uso da tecnologia virtual abriu novos caminhos e as possibilidades de alcançar a nossas metas. Junto ao MAFF sempre estamos buscando novas soluções para oferecer serviço de ponta sem medir os esforços.


Reuniões on-line


AI - Agricultura Inteligente

KENNYE TAIGER PRATTS ERNST/ CETAPAR./ CURSO TECNICO - EUIPAMIENTO AGRÍCOLA (10/2019)

(1) Aprendizaje de curso

En el año 2019 tuve el honor de participar del intercambio entre Sudamérica y Japón, y conocer un poco más de ese hermoso país. Este viaje me ayudó mucho a entender y conocer diversas empresas, personas, y formas de producción sostenibles e innovadoras, entre ellas conocimos la empresa Togani – soft bank, del Sr. Takashi Togami, que nos mostró el sistema E-kakashi. Este sistema de TI esta direccionado para las soluciones integrales en la producción, a través del asesoramiento técnico con la generación automática de datos, y poder tomar las providencias y ajustes necesarios según la cultura implementada. El equipo realiza cuatro lecturas básicas para alimentar su datacenter: 1- Temperatura del suelo; 2- Humedad del suelo; 3- Temperatura para las plantas; y 4- Conductividad eléctrica del suelo. 

A través de su smartphone él nos mostró como realizaba los comandos a distancia, según su necesidad. Este Software para producción y control técnico tiene como pilares de confianza la Productividad; Sustentabilidad; la Disminución de los impactos ambientales; y el Fortalecimiento integral de Recursos Humanos para la sucesión de informaciones confiables. 

Como PhD y coordinador de Tecnología Integrada para el sector agrícola, y especializaciones complementarias para el asesoramiento integral, el Sr. Takashi Togami vio la necesidad de conocer ambos asuntos, además de establecer un proyecto innovador en la agricultura, con bases tecnologías y fundamentos en la educación y el desarrollo de los jóvenes en el sector.





(2) Aplicación de aprendizaje /Plan de acción

Llegando a Paraguay, el Centro de Investigación CETAPAR accedió a la idea innovadora, sobre este panorama se creó el INVERNADERO SMART, teniendo en cuenta que la elaboración de este sistema de producción tiene por objeto mejorar el sistema productivo y abastecer al desarrollo de las industrias con la producción nacional, elevando nuestro sistema de producción sobre una investigación científica integrada. 

En vista de que el nivel de producción hoy es menor que los demás países, lo que nos demanda una mayor concientización en cuanto al nivel de estudio, la necesidad de obtener un recurso humano más joven e interesado con actuación interactiva en área de la digitalización, la utilización de los recursos tecnológicos disponibles para la automatización de acciones e implementando también, nuevas formas de producción. Mediante esto, podremos subsanar algunos problemas atípicos que enfrentamos en las producciones de frutos y hortalizas en picos climáticos.  

Esperamos que este proyecto siga sobre estudios en el Instituto, para luego hacer de ello la nueva realidad del campo, con más tecnologías y recursos que ayuden a nuestra sostenibilidad. 















O TURISMO COMO FORMA DE PROMOVER A AGRICULTURA.

FÁBIO MAEDA / FAZENDA MAEDA / Curso: Treinamento para formação de líderes Sucessores (10/2016)

(1) Aprendizagem do curso

Tive a felicidade de ser selecionado como bolsista do Ministério da Agricultura Floresta e Pesca do Japão-CKC no ano de 2016. Durante o período em que estive no Japão fomos conhecer diversos locais excepcionais, mas duas visitas me chamaram bastante a atenção. O Kawabata mura Michi-No Eki e o Green Turismo, justamente pela possibilidade de adaptá-los as condições do Brasil. 

O Michi No Eki é uma área de descanso localizado ao longo das estradas nacionais.  É um local de fácil acesso, com paisagens deslumbrantes onde você pode encontrar produtos locais, lembranças, alimentação, e informações turísticas regionais.

Possuem banheiros e estacionamentos gratuitos. Atualmente existem mais de 1000 Michi-No- Eki no Japão.

O Green Turismo a grosso modo seria o equivalente ao nosso turismo rural. Tem por objetivo permitir a todos, um contato com a natureza, a agricultura e as tradições locais, através da hospedagem e alimentação.

Percebi durante a visita ao Japão que o ponto em comum entre essas duas atividades era a união entre a agricultura e o turismo.
Michi-No Eki
Michi-No Eki


Kawabata mura
Kawabata mura

Kawabata mura


(2) Aplicação do aprendizado

 Em Promissão nós não temos paisagens deslumbrantes como as do Japão, mas nós temos a história da Colonização japonesa. A região noroeste do Estado de São Paulo foi a primeira a ser colonizada pelos imigrantes japoneses no Brasil. Temos a praça Dr. Shuhei Uetsuka, onde durante o período da colonização os imigrantes japoneses se reuniam para esquecer a saudade da sua terra natal. Ademais, é o mesmo local onde se localizam os monumentos dos 10, 25, 50 e 100 anos da Colonização Japonesa em Promissão.

No ano de 2018 tive a satisfação de ser eleito o Presidente das “Comemorações dos 110 anos da Imigração Japonesa no Brasil e 100 anos da Colonização Japonesa em Promissão”. Nesse ano de 2018 tivemos a honra e a felicidade de receber A Sua Alteza Imperial A Princesa Mako em Promissão, em que a mesma inaugurou o Marco dos 100 anos da Colonização Japonesa em Promissão e que atrai muitos turistas a praça.

No ano passado já como Presidente da Associação Cultural e Esportiva Nipo Brasileira de Promissão realizamos o I Tooro Nagashi em Promissão da região noroeste do Estado de São Paulo onde atraímos uma grande quantidade de turistas que queriam prestar uma homenagem aos seus antepassados e conhecer as lanternas japonesas,

A ideia seria a de nos próximos anos realizarmos através da Associação Cultural e Esportiva Nipo Brasileira de Promissão um “Roteiro da Colonização Japonesa em Promissão”, criando o Michi-No-Eki e o Green Turismo. O Michi-No-Eki teria como local a praça Dr. Shuhei Uetsuka. Essa praça localiza-se na Via de Acesso a cidade de Promissão, a 1 km da importante Rodovia Marechal Rondon que cruza toda a região noroeste do Estado de São Paulo e liga o interior a capital do Estado. O Green Turismo seria instituído através de um convite realizado pela associação Nipo Brasileira aos agricultores da época da colonização Japonesa em Promissão e a outros agricultores que se interessarem. Os agricultores poderiam levar os turistas a uma experiência da época da colonização japonesa, seja através de visitas as construções da época, suas plantações, podendo também explorar a gastronomia local.
Creio que dessa forma estaríamos unindo o turismo a agricultura, com a possibilidade de fortalecimento dos agricultores através da exploração do turismo na região.

Visita da Princesa Mako em Promissão
Tooro Nagashi




O papel das mulheres na revitalização das áreas rurais e meus aprendizados

Miriam Iida/ADESC-Vargem Grande Paulista/Treinamento voltado ao grupo de mulheres (12/2019)

(1) Aprendizagem do curso

No segundo semestre de 2019 participei do Treinamento do Grupo de Mulheres, junto com mais sete mulheres de diferentes países (Paraguai, Argentina e Bolívia) e de diferentes regiões do Brasil. Foi um momento de muito aprendizado, novas amizades e muita troca de experiências.

Em um período de quase quatro semanas visitamos várias regiões do Japão (Tokyo, Saitama, Kochi, Ehime, Nagano), conhecendo as atividades realizadas por grandes mulheres que com o seu trabalho, buscam revitalizar suas regiões.

Muitas cidades pequenas do interior do Japão têm sofrido muito com o êxodo rural, o termo se refere a migração por seus habitantes em busca de melhores condições de vida. Nas regiões que visitamos, o processo ocorre principalmente quando a população mais jovem acaba saindo para estudar em cidades maiores e não retorna. E a região acaba dependendo de seus moradores com idade mais avançada. Esse processo faz com que a população mais velha se mobilize para realizar atividades para manter a região em crescente desenvolvimento.  É nesse cenário que as mulheres entenderam que podem desempenhar um papel importante e de liderança e encontraram forças para desenvolver atividades que estão mudando a economia e a atividade social da região.

Apesar de terem vivenciado experiências diferentes, elas tem em comum algumas paixões:

-A Valorização da região onde moram, dando importância a matéria prima que a sua região produz;
-A Criação de produtos que valorizam a sazonalidade de suas matérias primas;
-O Aproveitamento de cada parte de seus produtos, onde as partes não vendáveis são transformadas em alimentos processados artesanalmente;
-A Promoção e a conscientização de outras mulheres agricultoras, incentivando o trabalho e autonomia dessas mulheres mais jovens, seja na produção do alimento ou no seu processamento;
-A Organização das atividades sociais para valorizar a amizade entre os moradores da região;
-A Divulgação do seu trabalho para envolver as pessoas que moram no entorno, buscando permitir novas fontes de renda para seus vizinhos;
-A Busca cada vez mais envolver pessoas mais jovens para dar continuidade a esse trabalho levando estímulo e motivação de viver com mais alegria.

Através das conversas e palestras sobre as histórias dessas mulheres empreendedoras, entendi como o trabalho em grupo pode ser uma motivação, um incentivo para se viver ainda mais feliz. Conheci não só exemplos de negócios, mas sim de vida, da vida em comunidade onde as pessoas encontram no trabalho, um caminho para viver uma vida melhor e mais completa.

Nós mulheres nascemos e crescemos inconscientemente tendo como missão cuidar da família, sermos em primeiro lugar cuidadoras, mas, aos poucos temos conquistado nosso espaço e aprendido que também podemos ser provedoras.

Em tão pouco tempo, conhecemos tantos lugares e tantas pessoas, cada qual com sua história e ensinamentos. Isso me fez sentir e entender a dimensão da importância do grupos liderados por mulheres no processo de revitalização das regiões no Japão.
E uma dessas grandes mulheres é a Sra. Yuka Manabe, da província de Kochi, região de origem da minha Mãe e de meus avós paternos. 

O arroz é um produto muito importante nessa região.

Logo que a conheci, pude sentir a sua incrível energia e valorizar a sua receptividade única. A Sra. Manabe é especialista em transformar a farinha de arroz em deliciosos pratos doces e salgados e está sempre aprimorando e criando novas receitas. Com ela passamos o dia, com a mão na massa, produzindo.

Com o seu incrível talento culinário, ela participa de eventos, feiras e encontros de mulheres onde compartilha seus conhecimentos. Ela também vende seus produtos em um ponto de venda direta, ministra aulas de culinária em escolas com o objetivo de passar suas receitas para que outras pessoas se apaixonem pela atividade e consigam gerar novas fontes de renda, divulgando o quanto conhece sobre a farinha do arroz.

A matéria prima dessa região chamou a minha atenção pois hoje em dia as pessoas tem se preocupado muito com alimentação saudável, e procurado principalmente produtos sem glúten, que é uma linha que sempre desejei acrescentar na minha produção.

Eu trabalho com confeitaria, e as aulas da Sra. Manabe me inspiraram a desenvolver a linha sem glúten da minha produção. Então pensei em introduzir esse novo ingrediente para criar variações dos meus doces, que são principalmente bolos, biscoitos, brownie e pão de mel. Além de desenvolver novos produtos com base nesse ingrediente que é a farinha de arroz.

Uma das receitas que me deixou ainda mais apaixonada  pelo trabalho dela foi o biscoito que Sra. Yuka Manabe  batizou de Shiawase Poron, o “biscoito da felicidade”. Um biscoito que ao colocar na boca, derrete. Ao nos oferecer o biscoito, a Sra. Manabe disse: “Provem o biscoito! Mas antes de colocar na boca, pensem em coisas boas e felizes!”.

Esse biscoito é feito a base de farinha de arroz e farinha de amêndoas, muito simples de preparar, e que me lembra muito aquele momento mágico, que foi o dia que passamos em Kochi.

(2) Aplicação do aprendizado

E de volta ao Brasil, logo decidi reproduzir a receita. Preparei duas receitas ao mesmo tempo, uma com a farinha de arroz produzida em Kochi (que ganhamos de presente) e outra com a farinha de arroz brasileira. Notei que talvez existe uma pequena diferença, com farinha daqui o biscoito fica  um pouco mais seco, mas apesar da variação fica igualmente gostoso.
Produzi vários lotes e presenteei amigos e familiares no Natal, e isso foi o start para ter o feedback e entender o quanto esse produto seria aceito aqui entre nós.
E o resultado foi: aprovado!

Após estudar sobre o ingrediente, aprendi que para preparar um bolo, um biscoito ou qualquer outra receita, não podemos pegar apenas substituir um ingrediente pelo outro, como por exemplo, a farinha de trigo pela farinha de arroz, simplesmente porque a farinha de arroz não tem glúten. Toda receita precisa ser testada pensando na função de cada ingrediente.

E estou a cada dia aprendendo mais sobre esse ingrediente maravilhoso que decidi acrescentar na minha lista de ingredientes chave.

Curso de culinária mionistrada pela Sra Manabe
Sra Manabe, emanando muita paixão e alegria ao ensinar

Miriam testando a receita do biscoito com a farinha de arroz

foto à esquerda: farinha de arroz japonesa
foto à direita: farinha de arroz brasileira



"Biscoito da felicidade"
Produto final feito e embalado por Miriam Iida
       

EMBRAPA TESTA EMBALAGENS JAPONESAS NO VALE DO SÃO FRANCISCO

Andre Toshio Mimura/ ACENIBRA e Mimura Frutas/ Curso: Equipamentos Agrícolas (10/2019)

(1) Aprendizagem do curso

Com uma modernização de nível altíssimo, o Japão nos mostrou, dentre outros temas, como podemos aprimorar os processos de todas as cadeias produtivas do agronegócio. Melhoramento da produtividade no campo, otimização no processamento dos produtos, sistema de distribuição eficiente e tecnologia que permite um melhor Shelf Life, são alguns exemplos de aprendizados que tivemos com a tecnologia japonesa, aliada a toda sua cultura e necessidades do Agronegócio nipônico. 

Os produtos que permitem prolongar a vida útil das frutas pós-colheita foram os que mais me chamaram atenção durante o curso. As embalagens como as da Freshmama, Me-Fresh e Apinonn, possuem uma tecnologia em que o Gás Etileno (C2H4) liberado das frutas, em contato com Oxigênio (O2), transforme-se em Água (H2O) e Gás Carbônico (CO2). Como o Etileno é o responsável pelo amadurecimento das frutas, com a decomposição deste composto químico conseguimos um melhor Shelf Life, ou seja, um maior período para o consumo do alimento. 

Outra técnica de conservação de alimentos que observamos no Japão, é a de Atmosfera Modificada (MAP – Modified Atmosphere). Visitamos a empresa SUMITOMO BAKELITE que nos apresentou a sua embalagem “P-Plus”, além do funcionamento desta tecnologia e exemplos reais de sua aplicação. Conseguimos ver sua eficiência na prática em algumas frutas e legumes que nos foram apresentados em sua sala de testes.

A ampliação do Shelf Life destes alimentos possui muitas consequências positivas, e não apenas para o cliente final (poderá ter um produto fresco por mais tempo), mas também para todos que participam da cadeia de produção, inclusive o produtor (poderá armazenar seu cultivo por um maior período no pós colheita). Outra vantagem importante é no transporte, pois como a validade da fruta se torna maior, ela poderá ir para lugares mais longes ou, em outra situação, até mesmo fazer com que o transportador mude o modal de transporte para baratear o custo. Por fim, um conceito muito valioso que nos foi apresentado é o de reduzir desperdícios (Mottaianai). Esta expressão, Mottainai, é utilizada para manifestar uma filosofia usual no Japão, que lamenta o desperdício de algo. Este termo foi apresentado diversas vezes pela Freshmama como um conceito que seus produtos buscam atingir.






(2) Aplicação do aprendizado

O Vale do São Francisco, maior polo de fruticultura do Brasil, está testando embalagens Japonesas em frutas. A pesquisa está sendo realizada pela EMBRAPA do Vale do São Francisco que testará a variedade de manga PALMER (cedida pela Empresa Muranaka). 

As embalagens Japonesas que estão sendo utilizadas são amostras da FRESHMAMA e da ME-FRESH, das quais tive a oportunidade de trazer do Japão pelo Curso de Agronegócios oferecido pela CKC (Chuo Kaihatsu Corporation). A tecnologia utilizada nestas embalagens, como foi explicado anteriormente, permitirá que haja um retardo no amadurecimento da manga após a colheita do fruto.

O teste das embalagens, que não foi realizado antes devido a pandemia, começou dia 15/06/2020 e irá encerrar no dia 15/08/2020. Também serão testadas embalagens brasileiras com a tecnologia de Atmosfera Modificada (MAP).

O pesquisador da EMBRAPA, Sergio Tonetto de Freitas, responsável por disponibilizar as informações do teste, comenta que a necessidade de prolongar a vida da manga no pós-colheita foi o que deu origem a ideia deste projeto, e em caso de resultados positivos, estas embalagens podem auxiliar na exportação dos frutos para mercados mais distantes. O pesquisador também explica que existe o interesse em testar a variedade de manga TOMMY ATKINS.

Kusakizome (técnica natural de tingimento de tecidos)

Sônia Yoko Toyoda/ADESC-Pilar do Sul/Treinamento voltado ao grupo de mulheres (01/2019)

(1) Aprendizagem do curso
 
No período de 22 dias que estivemos estagiando no Japão, tivemos a oportunidade de visitar várias localidades em que as mulheres são influentes e mostram força para a Ativação das Comunidades ligadas a áreas rurais.

Dentre várias experiências marcantes vou me ater sobre “Kusakizome”, na província de Saitama o Green Farmer administrada pela Sra. Satomi Hagiwara. O Kusakizome é uma técnica milenar de tingimento natural que utiliza os pigmentos naturais extraídos da própria natureza tais como folhas, galhos, flores, frutas, sementes etc. A nossa experiência foi utilizando galhos de Ume (uma espécie de ameixa japonesa utilizada para se fazer conserva) para tingir um encharpe de seda. O resultado desta experiência foi espetacular e maravilhosa que resultou numa coloração amarelo queimado. Segundo a Sra. Hagiwara, se utilizarmos galhos de Ume cerca de 10 dias antes da florada, a pigmentação atingirá uma coloração mais rosada.

(2) Aplicação do aprendizado

Regressando ao Brasil, esta oportunidade nos despertou o interesse em experimentar com produtos que temos ao redor da casa e na região. Com a companheira do estágio experimentamos vários produtos localmente encontrados como, folhas e galhos de caqui, jaboticaba, ameixa, uva violeta, açafrão da terra e entre outras. (vide fotos anexo). É uma verdadeira magia, cada tecido ou linhas resultam em cores e peças únicas o que valoriza o trabalho. Além de proporcionar uma expectativa nas pessoas, ver o resultado final tem nos proporcionado um prazer e satisfação, um mix de emoções. É uma atividade prazerosa que funciona como uma terapia realmente! Acessível a qualquer pessoa que tenha interesse em fazer, na sua cozinha, utilizando os produtos do seu quintal ou da região, que poderá agregar valor em suas roupas e dar um up de inovação, além de proporcionar uma alternativa de renda para as mulheres agricultoras.

Coincidentemente a este assunto, li um artigo na revista glamour. globo.com que o ano de 2020 as cores da moda serão pigmentos da natureza. Focando o resgate da técnica ancestral que nos aproxima do meio ambiente e pode ser uma das alternativas para um futuro menos poluentes na indústria têxtil. Uma alternativa de vida mais sustentável e que valoriza a arte das mulheres das comunidades que aproveita a matéria prima local gerada pela própria atividade agrícola e fornecida pela natureza. Sinto me agradecida.

Compartilho aqui a receita de Kusakizome com folhas e galhos de caqui:

Ingredientes:

- 1 pano de prato de algodão mais ou menos 70g
- solução de pigmento: 300 a 350g de folhas e galhos de caqui, 3 litros de água.
- mordente: é a solução de fixação do pigmento 1 colher de sopa de Pedra Hume, 3 litros de água quente em torno de 60 graus.

Utensílios:

- 2 panelas de preferência esmaltada ou 2 vasilhas grande de inox
- 1 peneira
- pano para coar
- 1 par de hashi ou pegador

Cuidados importantes

1-     O tecido antes do tingimento deve estar úmido e lavado se estiver engomado, torcer levemente. São fatores que vão influenciar na fixação.
2-     Pesar os ingredientes 

Preparo da solução:

1-     Na panela colocar as folhas e galhos de caqui e a água o suficiente para imergir e ligar o fogo;
2-     Assim que ferver abaixe o fogo para o médio e cozinhar por 20 min;
3-     Coar enquanto quente com o pano sobre o coador;
4-     A solução de tingimento marrom está pronta para ser usado;
5-     Introduzir suavemente o tecido úmido na panela com a solução de tingimento e ligar o fogo novamente até atingir a fervura e depois abaixe o fogo e cozinhar por mais 15 a 20 minutos e desligar;
6-     Preparar a solução de mordente diluindo 1 colher de sopa de pedra hume em 3 litros de água quente em torno de 60 graus e imergir o tecido suavemente por 20 minutos. Tomar o cuidado para que o tecido não fique boiando;
7-     Passar novamente o tecido na solução de tingimento, ligar o fogo até ferver. Desligue e deixe esfriar na solução.
8-     Retire o tecido da solução e lave na água corrente até não sair mais a cor na água. Torcer, esticar bem o tecido e secar na sombra;
9-     A coloração após secagem ficará mais claro, portanto, deve se repetir a operação 5 e 6 até obter a cor desejada.

2019111日から23日の間CKCの女性グループの研修に参加させて頂きいろいろな体験をしました。その中で草木染をテーマとして述べます。

皆さん、草木染とは御存じでしょうか?

昔からの伝統的な布や糸、木材などを草、木、花、木の実などから採った色素を利用して染める技術です。
この体験は埼玉県のファームインさぎやまでグリンツリズムを行っている萩原さとみさん宅での体験です。私達の研修グループは梅の枝を使用してシルクのスカーフを染めました。出来上がりは薄い茶系の素敵な色合いでした。萩原さんによると梅の花が咲く十日前の枝を使用すると淡いピンク色に染まるそうです。時期によって色の染まり具合を楽しめるそうです。

帰国後、身近にある地元の素材を使って草木染のテストとをしてみました。実家の柿の葉、枝、を使って綿のふきんを染めてみました。結果は薄い黄緑。他にも、アメイシャ、ジャボチカバ、ぶどう、アボカドの種などなどを使用しました。(下記のページに写真のせました)。作業は難しいようで割りと簡単で、誰でもが家のキッチンでできます。どん色に染まるのかと考えるだけでわくわくしてきます。想像をもっとふくらますと地域にある素材をつかって布を染め、スカーフ、衣類、バックなど色んな商品を生産化して地域活性化につなげる可能性もかんがえられます。最近、偶然にこの様な記事をrevistaglamour.globo.com で読みました。[2020年は自然の色がが流行する]...[昔ながらの技術が新たに人類と自然を引き寄せ、将来は織物関係の産業の汚染物質の減少に大きくプラスになる影響を与えるでしょう]と書かれていました。

私がテストしてみた柿の葉、枝の草木染レシピーをシェアします

材料:
木綿のふきん一枚(70g)
染液:柿の葉、枝(350g)、水3リットル
媒染液:みようばん(大さじ1)、湯3リットル

道具:
鍋またはボウル()2
ざる1
こし布または布ネット
菜ばし
準備:
1染める材料は湯に浸して軽くしぼっておきます。染めムラがなくきれいに仕上ります。
2必要な文量は量ります。
染液をつくる
1鍋または、ボウルに入れ、水を柿の葉、枝がひたひたになるまで加え火にかけます。
2沸騰後は中火にして、20分ゆっくり煮出します。やっと
3熱いうちに広げた布を網にかけこします。
4黄茶色の染液ができます。
5湿らせたふきんをゆっくりと染液に浸し、再び火にかけます。沸騰したら15分ほど煮、火を止めます。
63リットルの湯(60度ぐらい)にみょうばん大さじ1を溶かしふきんを入れ、浮き上がらないように注意しながら20分つけておきます。
7再び柿の染液に戻して火にかけます。沸騰したら火を止めさめるまで置いておきます。
8色がでなくなるまで流水で洗い、よく絞り、布の形を整え、日陰干しにします。
自分の好みによって濃い色が良ければ5と6を繰り返して下さい。
皆さんも、身近な材料で草木染を楽しんでみませんか?

A beleza das cores conforme a matéria prima utilizada

A partir da casca e polpa de Uva violeta

A partir da casca e polpa da Jaboticaba

A partir de galhos e folhas de Caqui

Folhas verde de caqui utilizados no tingimento Kusakizome

Folhas verde de caqui utilizados no tingimento Kusakizome

Sra Haginawa ensinando a Técnica Kusakizome

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